quinta-feira, 4 de março de 2010

O Fino do Brega

Esse lance de raízes é um troço muito sério, não dá para negá-las, elas fazem parte de quem somos, do que há de mais genuíno na pessoa que nos tornamos. Minha raízes estão bem fincadas lá no Mato Grosso do Sul, e de alguma forma que só mesmo a genética explicaria, meu filho, que bem curitibano é, ama música sertaneja. Eu ouvindo Chico Buarque e ele cantando Victor e Leo. Mas de onde meu filho tirou esse gosto musical? De onde, meu Deus? Ultimamente basta fazer uma perguntinha básica pro Universo, que ele vem e esfrega a resposta na minha cara.
Bom, estava eu bem tranqüila no meu carro, quando de repente, sem nenhum aviso, eis que surge Chitãozinho e Chororó cantando Brincar de Ser Feliz.  Para o meu espanto, eu sabia a música  t.o.d.a e cantei bem alto, fazendo coro no refrão.
Me lembrei de umas férias de julho, século passado, íamos quase todos os dias à cachaçaria para tomar algumas Providências. Imagino que tenha sido fim de noite, depois de muitas Providências que eu aprendi a cantar como é que eu posso me livrar das garras desse amor gostoso ...
Se na época eu soubesse que isso resultaria em um DNA que seria transmitido para meu filho ... ah! se eu soubesse ... faria tudo de novo ...

2 comentários:

San Alvin disse...

Que coisa mais linda Nandinha!!! Que saudades de nossa Campo Grande das boas épocas, do nosso convívio cheios de Chico misturado a Xitãozinho! O dna eclético ficou, as coisas boas ficaram e já estão sendo passadas para a próxima geração, isso é o importante! Parabéns pelo blog, está delicioso! Bjos com muita saudade...Sandra

Fernanda Salgueiro disse...

San, que bom tê-la aqui. Eita época boa essa de Campo Grande, né? Aliás, aquele primeiro ano de publicidade tb foi muito divertido, as vezes me pego pensando naquela viagem para Gramado e rindo. Saudades de você, amiga.