Há um ano vivemos uma situação bem difícil na família. Já passou 1 ano, o tempo passou rápido. Nesse caso ainda bem (!), que de situação ruim o melhor é ficar bem longe, mesmo que a distância se faça em dias, meses, anos.
Desse tempo me lembro de sensações, de situações bem específicas, cenas tristes, e, finalmente, o final feliz. Da internação da minha irmã na UTI, a ida para o quarto e a ligação para ir buscá-la, pois tinha recebido alta.
Aprendi muito com tudo isso, aprendi que basta piscar os olhos para tudo mudar e isso vale para TUDO. Nada é eterno, muito menos nós. Que devemos viver hoje, pois é no hoje que estamos. Nem no ontem, nem no amanhã. E que devemos, por gratidão, celebrar à vida. Eu celebro a vida da minha irmã, como celebro a minha, e de todas as pessoas que eu amo.
Dizem que temos duas maneiras de aprender na vida, pelo amor ou pela dor. O que sei é que o amor, às vezes, também dói, mas é a melhor forma de aprender. Nós aprendemos, e continuamos aprendendo, todos os dias.
Desse tempo me lembro de sensações, de situações bem específicas, cenas tristes, e, finalmente, o final feliz. Da internação da minha irmã na UTI, a ida para o quarto e a ligação para ir buscá-la, pois tinha recebido alta.
Aprendi muito com tudo isso, aprendi que basta piscar os olhos para tudo mudar e isso vale para TUDO. Nada é eterno, muito menos nós. Que devemos viver hoje, pois é no hoje que estamos. Nem no ontem, nem no amanhã. E que devemos, por gratidão, celebrar à vida. Eu celebro a vida da minha irmã, como celebro a minha, e de todas as pessoas que eu amo.
Dizem que temos duas maneiras de aprender na vida, pelo amor ou pela dor. O que sei é que o amor, às vezes, também dói, mas é a melhor forma de aprender. Nós aprendemos, e continuamos aprendendo, todos os dias.
Hoje mesmo aprendi uma importante lição, estava triste - coisas que não dependem de mim, mas que me afetam - meu pai citou uma brincadeira de infância para explicar as coisas da vida e eu acho que apesar da vida até ser como a brincadeira de Gata Parida*, aprendi que eu posso escolher diferente, pode-se levantar do banco, não empurrar, segurar apertado, sentar no colo, ficar quieta, pode-se agregar... e fazer as coisas da vida serem mais legais, humanas, amorosas ...
*Entrevista com Ziraldo na Revista Brasília
Marcone Formiga – O que muda, então, na vida do homem quando chega aos 70?
Ziraldo – Bom... muda tudo, mas você vai percebendo aos poucos. Você quando era menino brincou de “gata parida”, não brincou?! (refere-se a uma brincadeira de meninos, onde sentavam num banco, e se espremiam, para ver quem caía do banco primeiro) Pois é; vou ser o último a sair da “gata parida”...