Já contei aqui que no ano passado participei da Oficina de Romance do autor Raimundo Carrero durante a Bienal do Livro de Curitiba. No primeiro dia da oficina, Raimundo disse que seu novo livro A Minha Alma é Irmã de Deus estaria nas livrarias, recém lançado. Ele pediu licença e saiu para procurá-lo.
Voltou logo, com um sorriso largo e o livro em mãos. Olhava para o livro com amor. Folheava as páginas com delicadeza, fazia um carinho discreto na capa.
Levantou a cabeça, encarou os seus alunos e disse com voz embargada:
- Vocês me desculpem, mas mesmo depois de tanto tempo, ter em mãos um livro recém lançado ainda me emociona.
Voltou logo, com um sorriso largo e o livro em mãos. Olhava para o livro com amor. Folheava as páginas com delicadeza, fazia um carinho discreto na capa.
Levantou a cabeça, encarou os seus alunos e disse com voz embargada:
- Vocês me desculpem, mas mesmo depois de tanto tempo, ter em mãos um livro recém lançado ainda me emociona.
Lógico que me emocionei também.
Semana passada li que o mesmo romance recebeu o Prêmio São Paulo de Literatura 2010, na categoria Melhor Livro do Ano. Enquanto lia a matéria no jornal sobre a premiação, me lembrei daquela manhã em que o livro recém nascido era admirado por seu pai. É sempre bom ver um filho trilhando um caminho bonito...
Meu livro premiado e autografado. |
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