Alienei. Parei de ver notícias na televisão. Não estava me
fazendo bem. Depois de um dia louco de trabalho, a última coisa que quero ver é
o número crescente de óbitos ou ainda as insanidades daquele que não deve
ser nominado. Então, optei por não ver mais noticiários.
Cada vez mais, acho que temos a obrigação de buscar coisas que nos façam bem. Se não cuidarmos de nós mesmo, quem cuidará? Parece pensamento de autoajuda, e é mesmo. E daí?
Cada vez mais, acho que temos a obrigação de buscar coisas que nos façam bem. Se não cuidarmos de nós mesmo, quem cuidará? Parece pensamento de autoajuda, e é mesmo. E daí?
Em tempo de pandemia, o julgamento dos outros interessa
menos. Ou deveria interessar. O isolamento tem me feito olhar para dentro.
Lamentar menos e buscar mais sentido na vida. Se é o que temos para o momento,
como fazer que seja o melhor possível? No meu caso, com um pouco de alienação
externa, mas muita conexão interna.
Pelo que estou entendendo, vivemos muito mais uma “doença
crônica” do que “crise aguda”. Não sou especialista em isolamento social, mas
me parece que em alguns lugares, como Curitiba, está dando certo. Mas dar
certo, faz com que o pico da curva demore mais a chegar. O sucesso tem
consequências, como tudo nessa vida.
O momento pede paciência, e diz um ditado que gosto: “a recompensa
da paciência, é a própria paciência”. Tenho aprendido a respirar mais. Estou meditando
todos os dias (as 6 horas da manhã e às 20h, com o @tatadashikadomoto). Aprendi
a olhar pela janela e ver além do horizonte. E, ontem, aprendi algo bem
importante: a ouvir meu coração e meu corpo.
Era final de semana de pós-graduação, que tem sido online, “fui”
para aula no sábado, no final do dia estava exausta. Meu corpo gritava:
descanso! E minha cabeça dizia: tem que ver a aula, depois terá que repor, você consegue. E minha alma gritou:
descanso!!
Em outros tempos, a cabeça seria vitoriosa, mas em tempos de conexão comigo mesma, coração e alma foram ouvidos. Não “fui” para aula. E tive um excelente dia de quase “dolce far niente”.
Em outros tempos, a cabeça seria vitoriosa, mas em tempos de conexão comigo mesma, coração e alma foram ouvidos. Não “fui” para aula. E tive um excelente dia de quase “dolce far niente”.
E você, está ouvindo quem??
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