A Seleção Brasileira volta para casa. Confesso que assisti, torci, gritei, vibrei pouco nessa Copa. Mas ouvi muito, porque é impossível não ouvir as vuvuzelas. Aprendi com elas, as vezes é necessário ter boca de vuvuzela para se fazer ouvida. A Copa da África vai ser sempre lembrada como a Copa do Barulho. Imagina que desespero assistir um jogo no estádio Soccer City com mais de 80.000 vuvuzelas. Uma aqui em casa já me enlouquece. O Vini ganhou uma vuvuzela original, sul africana, que vem com dicas de como fazer mais barulho. Como se fosse necessário. Acho que nesse quesito os bafanas vão longe.
Falando em bafana. Gosto do som das palavras em zulu, um dos dialetos sul africanos. Bafana, bafana, dá vontade de ficar falando: ba-fa-na. Adoro também jabulani. Ja-bu-la-ni. A bola pode ter sido criticada, mas a palavra tem gosto bom.
Mas o melhor de tudo nessa Copa foi que tivemos a oportunidade de NÃO ver o Maradona pelado.
E isso não tem preço.
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