quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Acabei de adquirir um GPS que ajuda qualquer pessoa a encontrar seu caminho. Alguém quer carona?


Estamos no fim de mais um ano, tempo de avaliações - O que eu fiz durante esse ano? Muita coisa, sem dúvida. Mas percebo que me desviei do meu caminho. A literatura, tão arduamente colocada na minha vida, acabou ficando negligenciada.
Já aprendi que não adianta chorar pelo tempo passado. Ao invés de lágrimas, preciso de um novo plano para me colocar de novo no caminho certo. E depois de assistir a uma palestra muito inspiradora do querido André Caldeira, chego a conclusão que preciso do GPS - Meu Propósito.
A palestra me trouxe uma série de insights, entre eles, a necessidade de auto avaliação. Onde estou? Estou onde quero estar? Quem sou nesse mundo? Percebi que não estou no lugar que eu gostaria de estar.
Quem já usou um GPS sabe que, ao errar o caminho, ele não fica lamentando sua inabilidade em seguir a rota. Mas, imediatamente, recalcula uma nova rota, mostrando que não há apenas um único e incontestável caminho para se chegar ao destino escolhido. (bela lição, não?)
Com GPS - Meu Propósito recalculado, mudo o rumo e me coloco de novo no caminho que quero estar.

Alguém quer carona?

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

As voltas que a vida dá ... Ou .... As peripécias para ser quem se é.



Há algum tempo, resolvi colocar as palavras na minha vida. A decisão, infelizmente, não foi por decreto: Declaro, para todo e qualquer fim, que a partir de hoje, a palavra existirá na minha vida. Em todos os dias, minutos e segundos.
Não, não foi assim. Sou lenta. Um passo de cada vez. Não sou de arriscar grandes mudanças.
Comecei tendo um blog secreto. Criei um personagem, não era a Fernanda que escrevia, era a outra. Um pseudônimo, um heterônomo, outro eu.  Eu escrevia, mas não era o meu nome que as pessoas liam. Todos os dias, sem faltar nenhum, eu me sentava na frente da tela branca. Não havia desculpa, eu tinha que escrever, mesmo que apenas uma linha.  
Com o tempo, assim que chegava a hora da tela branca, as palavras já esperavam na fila. Nos melhores dias, as palavras nem me deixavam dormir. E no meio de tanta despretensão, as pessoas começaram a chegar. Não era a mim que elas liam, mas eram minhas palavras. Essa era a resposta que eu precisava.
Consegui enxergar que ali havia a possibilidade de um caminho.
E no momento em que deixo de enxergar o caminho, talvez seja a hora de voltar ao início.
Mais uma volta, em tantas voltas que a vida dá.