Tive uma excelente aula na pós-graduação de Neurobusiness no final de semana passado, primeira vez
online. Nunca fui muito fã de EAD, mas no último mês, tudo mudou. Depois de
zilhões de reuniões por zoom, hangouts,
whatsapp, facetime, mudei de opinião. E “fui” para aula feliz.
Sempre gostei de estudar, adoro o gosto que aprender deixa na boca, acho que nunca vou me saciar.
Li uma vez, não lembro onde, sobre alguém que se não tivesse aprendido uma
coisa nova no dia, não conseguia dormir. Levantava para abrir a enciclopédia e
só depois de ter aprendido algo, voltava para cama.
A aula foi especialmente importante, não só pelo conteúdo,
que foi ótimo. Acho que o isolamento reforça
a bolha que vivemos, assistimos, ouvimos, consumimos o mesmo. E ter a
oportunidade de ouvir outras histórias, ver o mundo por outras perspectivas,
aprender com experiências bem sucedidas dos outros, é ótimo. Faz pensar e
transforma, constrói um novo lugar de fala. Que é sempre bom. (obrigada prof e
colegas!)
A pandemia é uma só, porém, percebo que cada pessoa vivencia
de uma forma diferente. A pandemia está no mundo inteiro para todos, ao mesmo
tempo em que nos iguala nos diferencia. Vejo pessoas se reinventando, vejo
empresas se reinventando, usando a criatividade e outras mil estratégias para passar
por isso de um jeito melhor. Ao mesmo tempo em que vejo pessoas e empresas
olhando estáticas para o copo vazio, sem saber o que fazer.
Tenho conversado com amigos, que também estão em homeoffice, e todos, sem exceção, dizem
que estão trabalhando muito. E o trabalho em casa, embora, cheio de prós, não respeita
horários, e lá se vai um expediente de 12 horas... (por isso que só consegui
escrever uma semana depois)
O mundo nunca mais será o mesmo, as pessoas jamais serão as
mesmas. O mundo parou, mas as mudanças aceleraram. Parecia algo improvável de
acontecer, como pode haver tanta mudança com o mundo parado?? O fato, é que não
parou. Porque a vida sempre dá um jeito de continuar. Somos provas disso.